Em meio a recuperação, manguezal na Lagoa do Camorim alcança dois hectares
Na última semana, a área de mangues estabelecida às margens da Lagoa do Camorim expandiu para 20 mil metros quadrados, correspondendo a, aproximadamente, duas vezes o tamanho de um campo de futebol. Até agora, cerca de 18.500 mudas de mangue-vermelho, uma espécie nativa da região, foram plantadas na extensão. A metade desse empreendimento, envolvendo nove mil mudas em dez mil metros quadrados, foi finalizada em maio deste ano.
Conduzida pela Iguá, empresa de saneamento, em colaboração com o biólogo Mário Moscatelli, a revitalização das margens, que teve início em dezembro de 2022, é uma obrigação contratual da empresa conforme acordado com a Cedae. A iniciativa começou com a Lagoa do Camorim devido à sua importância como corredor ecológico vital entre o Maciço da Tijuca e a Pedra Branca. A meta é plantar até 40 mil mudas ao longo deste curso d’água até o final deste ano.
De acordo com Moscatelli, estão em andamento os preparativos para o plantio em três novas áreas distintas: duas localizadas na Lagoa do Camorim e uma na Lagoa da Tijuca. Prevê-se que a quarta área de trabalho seja iniciada até a segunda metade deste mês na Lagoa da Tijuca. A fase de preparação do solo para o plantio das mudas compreende a realização de atividades como a limpeza das margens, a instalação de cercas para evitar a deposição de resíduos, especialmente de origem doméstica, no local, e a eliminação de espécies vegetais invasoras que prejudicam o processo de regeneração dos manguezais.
Foto: Divulgação Iguá