CPMI do 8 janeiro tem mais de 3.500 páginas sigilosas para serem analisadas

A CPMI do 8 de janeiro já recebeu mais 3.500 páginas em documentos considerados sigilosos ou reservados. Esses respondem aos requerimentos aprovados pela Comissão, pedindo o compartilhamento de informações sobre a investigação dos atos antidemocráticos a órgãos públicos como o Ministério da Justiça, Receita Federal, o Tribunal de Justiça do DF, a Defensoria Pública e a Câmara dos Deputados, entre outros. 

Além dos documentos impressos, há também 39 vídeos do Ministério Público Militar e 35 horas de gravações em vídeos fornecidos pelo STF. A PGR compartilhou as 1.399 denúncias contra participantes do 8 de janeiro. A Defensoria enviou 439 páginas de relatórios sobre a situação dos presos. 

 

A relatora do processo dividiu o material em catálogos: financiadores, agentes políticos, alas militares e agentes públicos em geral. A proposta é detalhar a participação de cada um dos atores desses segmentos no 8 de janeiro e nos acontecimentos antecedentes. 

 

Foto: Agência Brasil

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