Simulador de bombas nucleares mostra estragos em SP, Rio e Brasília

O filme “Oppenheimer”, um dos principais lançamentos do cinema em 2023, conta a história do ‘pai da bomba atômica’. O filme, de Christopher Nolan, mostra como se deu o desenvolvimento da arma de destruição em massa, que foi lançada sobre as cidades japonesas Hiroshima e Nagasaki, em agosto de 1945, que deixou mais de 200 mil mortos. Um simulador, disponível no site NuclearSecrecy, calcula qual seria o estrago da explosão da bomba fatal em  cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília.

Nas três projeções foram utilizadas bombas de 20 kilotons, as mais poderosas criadas pela equipe do físico Robert Oppenheimer, lançadas de um altura de 200 metros. 

No Rio de Janeiro, o impacto foi simulado na Cinelândia, bairro no centro histórico da cidade. A ferramenta calcula que 20.160 pessoas morreriam e 9.220 ficariam feridas na explosão. 

Uma bola de fogo seria provocada após a bomba atingir o solo. Em um raio de 263 metros tudo seria “vaporizado”. O Theatro Municipal do Rio, Biblioteca Nacional e vários outros prédios históricos seriam emplodidos. 

Na capital paulista, o simulador da explosão foi posicionado na Avenida Paulista. De acordo com a ferramenta, a ação resultaria em 67.850. O aplicativo leva em consideração a área ter uma maior densidade de pessoas, por isso um número maior que no Rio de Janeiro. Outras 50.630 ficariam feridas. A arma nuclear destruiria arranha-céus, além do Museu de Arte de São Paulo (MASP). 

Na praça dos Três Poderes, em Brasília, a bomba atômica transformaria o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, a sede do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Itamaraty em pó. Ao todo seriam 37.350 mortos e 65.040 feridos na capital federal. 

 

Foto: Departamento de Guerra/Arquivo Nacional dos EUA/Reprodução/G1

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