PF prende suspeito de envolvimento na morte de Marielle Franco
Por Ana Flora Queiroz
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro estão cumprindo novos mandatos de busca, apreensão, e prisão na investigação da operação Élpis, que apura o assassinato da veradora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
A PF prendeu, nesta segunda-feira (24), Maxwell Simões Corrêa, ex-bombeiro do Rio de Janeiro. Ele é suspeito de ter levado armas do apartamento de Ronnie Lessa, apontado como executor da vereadora e do motorista.
Também conhecido como “Suel”, Maxwell já tinha sido preso em junho de 2020, na Operação Submersos, acusado de ser dono do carro usado que escondeu as armas usadas pelo assassino, entre elas, a que foi usada na emboscada contra Marielle e Anderson.
Segundo apuração, os investigadores descobriram que o ex-bombeiro participou de campanas para o planejamento dos assassinatos.
A ministra da Igualdade Racial Anielle Franco, irmã de Marielle, se manifestou nas redes sociais: “Falei agora por telefone com o ministro Flávio Dino e o diretor-geral da Polícia Federal sobre as novidades do caso Marielle e Anderson. Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela PF e repito a pergunta que faço há 5 anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, perguntou a ministra.
Marielle foi a quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro nas eleições de 2016 e, até agora, mais de cinco anos depois do crime, não foi identificado quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Torres.
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