Polícia Federal prende 17 suspeitos de integrar quadrilha que trocava malas no aeroporto de Guarulhos para traficar drogas

A Polícia Federal prendeu, na manhã desta terça-feira (18), 17 pessoas em operação contra a quadrilha que trocava etiquetas de malas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em esquema de envio de drogas para a Europa. A ação faz parte da segunda fase da Operação Efeito Colateral, que já identificou os líderes da organização criminosa. 

Segundo a PF, foram cumpridos 45 mandados judiciais, sendo 27 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva. Até às 9h30, segundo a PF, 16 pessoas tinham sido presas. 

Investigações indicam que funcionários da área restrita do Aeroporto Internacional de Guarulhos, recebiam, do PCC (Primeiro Comando da Capital), uma média de R$30mil por cada bagagem cheia de cocaína para despachar para a Europa. 

Segundo a PF, em alguns casos, eram despachadas bagagens suficientes para o prestador de serviço ganhar, em um único dia, o equivalente a dois ou até cinco anos de salário. 

Jeanne Paolline e Kátyna Baía foram presas por tráfico internacional de drogas em 5 de março deste ano, horas antes de desembarcarem em Berlim. O primeiro destino das brasileiras era um sonho, que foi interrompido graças à quadrilha do aeroporto. 

Quando em Frankfurt, a polícia apreendeu, no bagageiro do avião, as duas malas que continham 20kg de cocaína cada, etiquetadas com os nomes de Jeanne e Kátyna. 

Elas ficaram presas por 38 dias. Após as investigações, a PF do Aeroporto Internacional de Guarulhos identificou e prendeu os responsáveis pelo crime. O órgão comprovou a troca de etiquetas e inocentou as brasileiras, que foram soltas após o envio das provas às autoridades alemãs.

 

Foto: Reprodução

 

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