Mauro Cid fica em silêncio em depoimento à CPMI do 8 janeiro

Mauro Cid, principal ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de janeiro para prestar depoimento nesta terça-feira (11). De farda, Cid afirmou que usaria seu direito de permanecer calado diante das perguntas dos congressistas que poderiam incriminá-lo. A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, entendeu que ele deveria ir à sessão, mas poderia ficar em silêncio. 

Em sua fala inicial, Mauro Cid ressaltou que “nos quatro anos em que servi como ajudante de ordens, não estava na minha esfera de atribuições analisar propostas, projetos ou demandas trazidas pelos ministros de Estado, autoridades e demais apoiadores. Ou seja, não participávamos da atividade relativa à gestão pública”. 

Em relação às investigações das quais é objeto, ele declarou que elas vão além dos acontecimentos do 8 de janeiro, que ele classificou como “tristes episódios”.

O ajudante de ordens está preso preventivamente desde maio pelas suspeitas de falsificação do cartão de vacina dele, da esposa, do ex-presidente Bolsonaro e de sua filha mais nova. 

 

Foto: Lula Marques/ Agência Brasil 

 

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