Técnica milenar de curar feridas com larvas vira arma contra o esgotamento de antibióticos
Técnica milenar tem por objetivo utilizar as larvas para que essas consigam comer o tecido morto e secretar substâncias curativas, evitando ou reduzindo o uso de antibióticos. Povos antigos já utilizavam a técnica para ajudar a curar ferimentos. O povo Maia costumava banhar tecidos de sangue de animais e deixavam expostos no sol para atrair as moscas. Depois aplicavam as larvas no machucado, onde elas se proliferavam. O grande problema é que as bactérias estão cada vez mais resistentes, ou seja, os antibióticos perdem sua eficácia. Com isso, profissionais de saúde tem recorrido as larvas para curar ferimentos.
“São feridas que simplesmente não cicatrizam, e às vezes o paciente sequer percebe, porque os nervos (da área machucada) não estão funcionando – há uma neuropatia. É um caso clássico para o uso de larvas”, explica Nigam, professora de Ciências Biomédicas na Universidade de Swansea.
O nojo das pessoas ainda é predominante diante da tal iniciativa, mas é necessário tomar certos cuidados. O tratamento deve ser feito por profissionais da saúde e nunca deve ser usado larvas selvagens para o tratamento de feridas.
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