Crianças e adolescente sobreviventes de câncer, têm maior risco de desenvolverem distúrbios psicológicos
A estatística anual de crianças e adolescentes com o diagnóstico de câncer é alto. Os tipos mais comuns são a leucemia e alguns tipos de linfoma. Nos países mais desenvolvidos, a taxa de sobrevivência é alta, em média 80%.
O tratamento costuma ser doloroso para todas as faixas etárias. Mas, recentemente, os estudos têm sido voltados para a vida pós doença desses pacientes. Uma pesquisa realizada mostrou que crianças e adolescentes que superam o câncer, têm mais chance de desenvolverem distúrbios psicológicos.
“Esses jovens pacientes lidam com um enorme volume de tristeza. Não se trata apenas do peso de ter a vida abreviada, porque muitos sobrevivem, mas de uma sensação de luto sobre como suas vidas seriam sem o câncer. É um luto relativo a limitações físicas, à impossibilidade de se engajar em determinadas atividades ou esportes, e até de seguir uma carreira”, explica a psicóloga Jeanelle Folbrecht.
De acordo com a análise, os jovens têm mais chance de ter depressão e ansiedade após a remissão. Para aqueles que tiverem condição, o apoio psicológico durante todo o processo é essencial para que o paciente tenha uma vida saudável pós câncer.
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