‘Meu diferencial é acompanhar cada batida com a bunda’
Tainá Costa, musa Bloco Portuga — o maior bloco de funk do carnaval de São Paulo —, nasceu em São Paulo e cresceu em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. Ela aprendeu a dançar na levada da swingueira baiana e virou cantora com hits no ritmo pernambucano do brega-funk.
Em 2020, o Bloco do Kondzilla foi uma das maiores surpresas do carnaval de SP. O evento mudou de nome em 2023, por causa do rompimento dos diretores da empresa, Kondzilla e Portuga. O nome mudou, mas o bloco é o mesmo, com os produtores de antes. MCs em alta como Tainá, Kevinho, Lan, Dani Russo, Fioti, Matheuzinho, Kawe, Arana, Treyce e Jeeh FDC passam de 13h às 17 pelo circuito dos megablocos na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda.
“Eu comecei dançando a swingueira baiana, mas nasci na favela da Marcone, aqui em São Paulo, e o funk também já estava dentro de mim também”, diz Tainá sobre a “mistura doida” de suas influências. A adolescente notou que seus vídeos ajudavam a impulsionar o sucesso das músicas dançadas. Por isso, pensou na tarefa dupla: começar a cantar e divulgar suas próprias canções coreografadas. A jovem já soma 16 milhões de seguidores, só no Instagram.
Mesmo que um megatrio de funk não seja algo tradicional, Tainá trata posto oficial de musa com reverência. Ela diz que vai usar no Bloco do Portuga um look inspirado na norte-americana Kylie Jenner, assim como o ousado figurino de cobra que vestiu no Bloco da Lexa, no pré-carnaval.”É a primeira vez que vou ser musa e ter mais tempo para cantar minhas músicas num bloco. Estou vibrando, doida”, ela diz. “Acho que funk e carnaval têm tudo a ver, faz total sentido”, ela defende.
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