Buscando retomar destaque do passado, vôlei brasileiro apresenta seu novo diretor técnico

Não faz muito tempo, o sucesso do vôlei brasileiro em quadras e areias mundo afora era absoluto. Além das inúmeras conquistas nas categorias adultas, o país sempre era considerado um bicho papão também nas competições de base. E foi essa engrenagem que garantiu ao vôlei verde amarelo sua hegemonia, ao longo dos primeiros 15 anos do século 21.

No entanto, a situação mudou depois disso, com uma nítida queda de rendimento, em todas as faixas etárias. Obviamente, muito disso deve-se ao fato da maior disseminação da modalidade por diversos países, fazendo com que o sarrafo da competitividade fosse significativamente aumentado. Prova disso é a França, provavelmente a melhor seleção masculina do mundo na atualidade, que até pouco tempo atrás era uma ilustre desconhecida no cenário internacional.

Mas muitos também creditam a perda de relevância dos nossos selecionados pela falta de evolução no desenvolvimento de novos métodos e processos na formação de atletas.

Com isso, a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) trouxe Jorge Bichara para comandar seu quadro técnico. Ele esteve atuando no COB (Comitê Olímpico Brasileiro) pelos últimos 17 anos, com atuação destacada no pan-americano de 2019 (Lima) e nos jogos de 2021 (Tóquio).

Um de seus objetivos é o de estudar e analisar o que as confederações estrangeiras vêm realizando, para traçar uma nova estratégia de trabalho para as categorias de base e assim, fazer com que o brasil recupere seu espaço no cenário mundial.

 

Foto: Divulgação/COB